quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mostra de Produção Universitária (MPU): Subprojeto Português

Projetos apresentações na Mostra de Produção Universitária, a partir de projetos realizados pelos bolsistas do subprojeto do Pibid/Furg Português:




1) DA TEORIA À PRÁTICA: AS (IN)CERTEZAS DA PRODUÇÃO TEXTUAL NA SALA DE AULA

Autores*: DIAS, Julianne Brião (autora) - LOBATO, Alexandra (coautora)

Introdução
O presente trabalho visa relatar uma experiência de observação de uma aula de língua materna, a fim de analisar qual o espaço destinado à prática de escrita em sala de aula. à reflexão acerca de como são conduzidas as aulas de língua materna atualmente. Por meio da nossa participação no projeto PIBID de Língua Portuguesa e da oportunidade que nos foi dada para conhecermos algumas escolas, a fim de  realizarmos um trabalho para a disciplina de Estudo do Texto, tivemos a oportunidade de vivenciar como se dá a prática de ensino de Língua Portuguesa, já que, durante o curso de Letras, refletimos sobre a necessidade de se aliar a teoria à prática de ensino e isso, sem dúvida, constitui-se num dos desafios para, nós, futuros professores.  

Resultados e Discussões
As dificuldades são muitas, entre elas a insegurança e resistência dos alunos a escreverem. Um dos problemas é que temem “errar”, já que seu leitor/corretor é o professor. Leitura, reflexão, escrita e reescrita deveriam fazer parte do cotidiano da sala de aula. Quanto à proposta de reescrita, ela é o caminho para a reflexão, a autoavaliação e, consequentemente, a melhora incontestável do aluno no que se refere à produção de textos, além do incentivo à leitura de diferentes gêneros textuais.

Resultados Finais
Tanto a prática quanto a teoria são fundamentalmente importantes para um processo de ensino/aprendizagem adequado, mediado com comprometimento e conhecimento. É preciso enxergar que há aspectos positivos a serem considerados no processo de ensino/aprendizagem, pois, não raramente, somos surpreendidos por alunos capazes de nos encantarem com suas produções textuais.

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2) A FORMA COMO O TEXTO É UTILIZADO NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Autores*: VIEIRA,1Vinicius Cardoso (Autor) - Machado,Rosely Diniz da Silva (Orientadora) 

Introdução
Este trabalho tem como objetivo relatar uma prática de ensino de Língua Portuguesa realizada numa escola da rede pública da cidade do Rio Grande, no ano de 2013. Trata-se de uma observação de uma aula dada aos alunos do 9º ano do ensino fundamental, antiga 8ª série, cuja proposta de uma produção textual foi acompanhada por nós, até então, alunos do primeiro ano do Curso de Letras da FURG. Com base nos pressupostos teóricos da Lingüística Textual, foram analisadas as produções dos alunos, com o intuito de observar a presença da escrita na sala de aula, bem como a condução do professor na aplicação da atividade proposta.

Resultados e Discussões
Tal atividade permitiu-nos analisar a competência linguística do estudante, ou seja, sua habilidade de produzir textos orais e escritos, quando expostos a diferentes possibilidades de dizer, a quem dizer, e como dizer;  interagindo, assim, com o outro.

Resultados Finais
Ao lermos a escrita dos alunos, analisando a textualidade das suas produções, percebemos que os mesmos apresentam algumas dificuldades quanto à articulação entre as ideias, manutenção da coerência do texto. Essa experiência nos proporcionou observar a importância de se aliar teoria e prática, investir na nossa formação enquanto acadêmicos de Letras. 

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3) O desenvolvimento textual na educação básica: conhecendo o trabalho docente de língua materna no ensino fundamental

Autores*: LIMA , Matheus Soares de  BRIZOLA, Tatiane - MACHADO,  Rosely Diniz da Silva  (orientadora)

Introdução
O presente trabalho tem como finalidade mostrar como a prática da escrita tem ocorrido no âmbito escolar. Para tal objetivo, assistimos a duas aulas de Língua Portuguesa em uma determinada escola da cidade de Rio Grande, onde foi solicitado que os alunos escrevessem textos com base nos temas definidos pelos professores. Faremos aqui uma análise de duas produções textuais extraídas dessas aulas, visando analisar alguns fatores de textualidade que foram estudados durante a disciplina de Estudo do Texto I e I, no curso de Letras da FURG. Nossa reflexão é sobre o espaço destinado à escrita nas aulas de língua materna, sobretudo como tal prática é orientada. Aos acadêmicos em formação, é relevante a oportunidade de vivenciar o cotidiano da escola, a fim de compreender e aliar os estudos teóricos à prática efetiva.

Resultados e Discussões
Como resultado, obtemos a conclusão de que o ensino de Língua Portuguesa ainda está limitado ao ensino de gramática e regras ortográficas. O texto tem pouco espaço nas aulas, que costumam ser voltadas, quase que exclusivamente, questões gramaticais até mesmo quando se há contato com a escrita.

A realização deste trabalho revelou a importância de que o texto seja trabalhado não só nas aulas de Língua Portuguesa, uma vez que a manifestação da linguagem se faz presente pela necessidade que temos de interagir com o outro. Desse modo, pudemos perceber que toda forma de variedade linguística poderá ser  encontrada na prática escrita, contextualizada e orientada. Leitura e escrita têm sido consideradas duas práticas que não competem entre si, mas se complementam de tal modo que sempre alguém irá escrever intencionando que outro alguém leia o seu texto. Então, na escola, temos um lugar privilegiado para fomentar, potencializar essas habilidades dos alunos.

Considerações Finais
Teoricamente, ensinar gramática constantemente aparenta ser a única forma de se aprender a língua materna. No entanto, o texto é o que realmente vai reunir tudo aquilo que a língua oferece, e irá acima de tudo gerar uma comunicação entre autor e leitor. Por isso a prática da produção textual se mostra importante e deveria ser trabalhada nas escolas, visto que quem lê potencializa sua informatividade, sempre terá algo a dizer sobre o que leu, interpretou. Se não há leitura, interpretação de textos em seus mais diversos gêneros, ou algum estímulo à análise crítica dos alunos frente ao que leram, fica uma lacuna no processo ensino/aprendizagem. Para que haja uma revolução na prática de ensino de Língua Portuguesa, é preciso que as escolas e os professores não mais insistam em explicar aquilo que os alunos já possuem de conhecimento, para que haja portanto , espaço para a leitura, escrita e discussão, como afirma Sírio Possenti (1996: 33). 

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1) A IMPORTÂNCIA DA CONTEXTUALIZAÇÃO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Autores*: DIEGO GOULART - PROFa. DRa. ROSELY DINIZ DA S. MACHADO (Orientadora)

Introdução
Parte do conhecido e abrangente histórico acerca das dificuldades apresentadas pela grande maioria dos alunos brasileiros, ao longo de sua trajetória nas escolas, quanto ao domínio da escrita de textos

Desse modo, busca abordar a importância da contextualização dos textos trabalhados em sala de aula, especificamente na disciplina de Língua Portuguesa, focando no papel do professor como mediador e interlocutor no processo de ensino/aprendizagem da leitura, da escrita e da interpretação de textos

Resultados e Discussões
Participação e comprometimento de 100 % da turma; Maior número de linhas; Maior posicionamento crítico acerca do tema; Ampliação das possibilidades de leitura frente a um problema; Maior compreensão das diferenças

Resultados
Através dos resultados, foi possível observar que o ensino de língua através de textos tem um papel fundamental na construção destes sujeitos, pois contribui para incentivar, despertar o interesse e, sobretudo, trabalhar a gramática em funcionamento na escrita

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Veja também a apresentação do projeto




2) PIBID DE LÍNGUA PORTUGUESA 1ª EDIÇÃO: O ENSINO DE LÍNGUA E O TEXTO EM SALA DE AULA. 

Autores*: REMBOWSKI, Kamila Fidalgo Rembowski VEGA, Jeici -  MACHADO, Rosely (Orientadora)

Introdução
Este trabalho apresenta um relato da primeira edição do Subprojeto de Língua Portuguesa que integra o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID – que funciona na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) desde 2007

Resultados e Discussões
A atuação do projeto em questão, nas escolas, foi primordial no aprimoramento cognitivo tanto dos bolsistas como do material humano envolvido, no caso, os alunos das instituições de ensino. Além disso, contar com um espaço de discussão e reflexão, nas reuniões, promoveu uma maior criticidade sobre o fazer docente, fazendo com que tanto os bolsistas quanto os tutores pudessem rever e aprimorar sua práxis pedagógica. 

O maior resultado, no final, foi a interação dos integrantes com o espaço escolar, ou seja, com o ambiente da escola, com os alunos e, enfim, das situações reais que envolvem o cotidiano escolar. 

Considerações Finais
Consideramos que esta forma de trabalho foi condizente com o que vemos na universidade e nos serve de exemplo, afinal, no espaço acadêmico é vista muita teoria sobre o modo como não devemos dar uma aula de Língua Portuguesa, e, através deste espaço, proporcionado pelo PIBID, podemos associar a teoria que lemos à prática que vivenciamos.

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3) PIBID PORTUGUÊS 2º EDIÇÃO: VIVENCIANDO O TEXTO EM SALA DE AULA

Autores*: MACEDO, Bianca Henrique de MACHADO, Rosely Diniz da Silva (orientador)

Introdução
O seguinte trabalho visa apresentar uma síntese da segunda edição do subprojeto de Língua Portuguesa – PIBID Língua Portuguesa – do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID – que funciona na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e que busca promover a troca de experiências entre professores de escolas publicas e graduandos. 

Resultados e Discussões
A experiência que trouxe a atuação do projeto em questão, nas escolas e na FURG, alem de ter sido única para as professoras, para os alunos e para os bolsistas, foi totalmente válida para a vida acadêmica dos bolsistas, bem como para os alunos, que puderam fazer parte de um novo método de ensino, e para as professoras que puderam repensar sua prática e aprimorá-la.

O resultado mais significativo de toda essa experiência foi a interação dos participantes do projeto com o espaço escolar, ou seja, com o ambiente da escola, com os alunos e , enfim, das situações reais que envolvem o cotidiano escolar e que a teoria não prevê.

Considerações Finais
Acredito que, com esta oportunidade e esta proposta com a qual trabalhamos, o projeto apresenta uma das melhores oportunidades para os graduandos colocarem em prática toda a teoria vista no curso, uma experiência única de interação e troca com professores atuantes na escola e uma soma de conhecimentos proporcionados pelas discussões das reuniões que só o PIBID dispõe para nós.

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4) PRODUÇÃO TEXTUAL: UM OLHAR ALÉM DO GRAMATICAL

Autores*: DA CUNHA, Eduardo Soares MACHADO - Rosely Diniz da Silva (orientador)

Introdução
Tem-se por tradição de ensino que só sabe escrever bem quem realmente conhece todas as estruturas gramaticais, e consequentemente, segundo esse pensamento, dominar a escrita é dominar as regras da língua. 

Se pararmos para pensar um pouco em como tem sido trabalhada a escrita nas escolas, provavelmente lembraremos de textos que, ao serem entregues para os alunos, apresentam uma série de direcionamentos voltados para questões exclusivamente gramaticais, de modo que ao ser feito isso, seja analisado como o aluno escreveu, e não, o que foi escrito. 

Abordagens como esta tem se mostrado cada vez mais insuficientes e infrutíferas, uma vez que o domínio de regras e nomenclaturas, não contribui para despertar a criticidade e aguçar no aluno a prática da leitura. 

Sob a perspectiva dos estudos do Texto,  é preciso encarar o trabalho de produção escrita com um olhar muito além do gramatical, e para isso, analisaremos algumas  produções coletadas no 1º ano do ensino médio de uma escola estadual do município de Rio Grande-RS, mostrando, através das análises de alguns textos, que o professor deve voltar sua atenção também para os elementos textuais, tais como coesão, coerência, intencionalidade e informatividade, conforme Antunes (2007).

Resultados e Discussões
Após a análise dos textos, podemos perceber que os desvios de coesão, coerência, informatividade, entre outros, apresentam questões bem mais preocupantes que os desvios gramaticais, não que um seja mais importante que o outro, muito menos que um exclua o outro.  

Encontramos durante as análises, produções que apresentavam erros gramaticais, porém eram coerentes, ao passo que encontramos textos com pequenos erros gramaticais, no entanto, com baixo grau de coerência. 

Considerações Finais
Podemos concluir que é preciso haver no espaço escolar um maior espaço para o trabalho voltado a questões textuais, é também preciso pensar em novas alternativas de ensino que não visem à gramática como um produto e sim como um processo a ser trabalhado pelo aluno em atividades textuais mediadas pelo professor e não como atividades descontextualizadas de reprodução de regras. 

É preciso, sobretudo, que o professor repense seu papel e suas concepções de texto e ensino.

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5) O PROCESSO DE ESCRITA E REESCRITA: O PIBID E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DOCENTE EM LÍNGUA PORTUGUESA 

Autores*: GALVÃO, Andressa dos Santos MACEDO, Bianca Henrique de - MACHADO, Rosely Diniz da Silva(Orientadora)

Introdução
O seguinte trabalho visa a apresentar um relato de experiência vivenciado durante o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na área de Língua Portuguesa, que funciona na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), do qual participo como bolsista. Trata-se de um relato sobre a prática de ensino da escrita e reescrita como parte fundamental no processo de aprendizagem dos alunos, sobretudo, quanto ao modo como isso é mediado pelo(a) professor(a). 

Resultados e Discussões
Essa experiência que trouxe a atuação do projeto em questão, nas escolas e na FURG, foi de extrema importância, pois houve uma troca de saberes entre a bolsista e os alunos, além de propiciar aos alunos uma dinâmica de ensino fundamentada na ideia de que o professor não é o único detentor do conhecimento e que, para além do campo da gramática tradicional, há o processo de interação mediada por discussões e produções de texto. No que diz respeito à bolsista, como professora em formação, as práticas ampliaram seus saberes sobre o chão de escola, mediaram uma interação entre aluno/professor muito enriquecedora e prazerosa. A prática de escrita e reescrita revelou-se de extrema importância, pois além do processo de interlocução, os alunos puderam elaborar textos mais ricos em informatividade, mais coesos e coerentes, e, para além da pura correção gramatical, perceberam que seus registros merecem ser lidos e valorizados. 

Considerações Finais
A partir dessa experiência de trabalho, concluiu-se que a prática de sala de aula elaborada com embasamento teórico e comprometimento, além de contribuir para o aprimoramento das habilidades de leitura e escrita do aluno, também pode despertar no mesmo o interesse por sua língua materna. O ato de interessar-se pelo que o outro tem a dizer no processo de ensino/aprendizagem, mediada por uma resposta ao aluno, é de extrema importância, uma vez que dá ao discente a oportunidade de atuar ativamente nesse processo, enquanto sujeito crítico em relação ao que acontece ao seu redor. 

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