sábado, 20 de fevereiro de 2016

Projetos: Subprojeto Química - 34° EDEQ



1) A experimentação e as narrativas no portfólio: parceria licenciando e professor.

Autores*: Ana Luísa V. Ritter; Mônica de Q. Silva; Monize M. Neves

IntroduçãoA experimentação é compreendida como objeto aperfeiçoável (WELLS, 2001) no PIBID/Química, a partir das contextualizações nos encontros semanais do projeto na FURG, com intuito de reforçar a aprendizagem dos alunos através da ação dialógica e investigativa proposta pelos professores em sala de aula. Dessa forma, a experimentação investigativa é um modo de operar o fenômeno em estudo em que a mediação ocorre por meio da indagação coletiva dos modelos explicativos a serem aperfeiçoados. (MOTTA e col., 2013)

Resultado e DiscussãoNos encontros semanais de formação do PIBID/Química discute-se a experimentação no coletivo. As aprendizagens e reflexões do processo de formação são narradas no portfólio coletivo de cada supervisor e os licenciandos. Nesse sentido, apresentam-se, a seguir, fragmentos das narrativas, em que é presente a importância do planejamento coletivo, a discussão dos fenômenos químicos, a oportunidade de vivenciar a sala de aula na parceria do supervisor, entre outros aspectos relevantes no desenvolvimento da experimentação.

Considerações FinaisPortanto, salienta-se a importância de se criar situações de aprendizagem significativa, neste caso por meio da experimentação e escrita realizadas nas rodas de formação do PIBID. Sendo assim, cabe dizer que a realização da experimentação na educação básica, relatado acima, só foi possível pelo trabalho coletivo realizado pela interação professor supervisor e pibidianos, com a proposta de aumentar as possibilidades de questionamentos em relação aos experimentos e nos tornar futuros e atuais professores mais confiantes no desenvolvimento do mesmo na sala de aula do ensino médio.

Link de acesso ao arquivo completo:https://drive.google.com/file/d/0B3dgJErY8l3BWUQ1bWo4Z2dPRXc/view?usp=sharing



2) A EXPERIMENTAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA: O COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO DO FENÔMENO EM ESTUDO

Autores*: Andréia R. de A. de Vasconcelos; Aline Machado Dorneles (Orientadora)

IntroduçãoO presente trabalho vem sendo desenvolvido no tempo-espaço do PIBID de Química da FURG cujo enfoque é o uso da experimentação investigativa por meio da construção de objetos aperfeiçoáveis, considerada como estratégia didática (MOTTA; HECKLER; DORNELES; GALIAZZI, 2013)

Pensando nisso, o PIBID de Química tem como proposição desenvolver atividades experimentais pelos pressupostos do educar pela pesquisa (MORAES, 2004; GONÇALVES, GALIAZZI, 2004), compreendendo ser preciso problematizar os entendimentos acerca do ensino, aprendizagem e da natureza da Ciência nas Rodas de Formação. Nesse sentido, o PIBID possibilita um espaço de formação e discussão, em que licenciando e professor planejam e desenvolvem atividades experimentais na Roda e nela discutem e problematizam os conceitos da Química. Assim, constroem o entendimento de que as atividades experimentais precisam ser mediadas e se desafiam a promover um trabalho dinâmico, permeado pelas ferramentas culturais, entre elas, o diálogo, a leitura, a escrita e a construção de argumentos na sala de aula (ibidem, 2004). [...]

ConclusãoA partilha de conhecimentos e experiências auxilia em como lidar com possíveis duvidas que possam surgir durante a realização do experimento. Alem de pensar em uma forma de tornar o conhecimento menos complexo e mais palpável para os alunos por meio de exemplos presentes no cotidiano.

Conclui-se que, o objeto aperfeiçoável é um grande instrumento pedagógico que nos permite a reflexão de que a experimentação é realmente cheia de conceitos químicos, uns explícitos e outros implícitos que só o aperfeiçoamento nos possibilita a aprendizagem e, ao registrar essas discussões no portfólio através da escrita coletiva podemos organizar essas reflexões e contribuir para a formação inicial e continuada do Ser professor.

Link de acesso ao arquivo completo:https://drive.google.com/file/d/0B3dgJErY8l3BNWNFVDc5WE9xWUU/view?usp=sharing




3) Experimentação do teste da chama: questionamentos e aprendizagens no Ensino de Química.

Autores*: Lucimar Rocha Monteiro (Orientadora); João Batista; Maicon Garcia.

Introdução[...] Desenvolvemos a experimentação intitulada como “o teste da chama” com a intenção discutir com os alunos que alguns metais quando expostos há uma determinada energia saltam de uma camada menos eletrônica para uma camada mais eletrônica e ao retornarem para a camada de origem liberam energia a qual percebemos através das cores. [...]

ConclusãoA experimentação em questão foi realizada no ensino fundamental com objetivo de introduzir o estudo dos saltos eletrônicos dos elétrons nas camadas, através do modelo de Bohr. No encontro de formação do PIBID/Química avançamos a discussão conceitual, relacionado o estudo de números quânticos, orbitais atômicos e espectro dos diferentes elementos. Diante da experiência vivenciada na sala de aula e no grupo de formação percebemos que a atividade experimental relatada tem um caráter mais motivacional do que investigativo, pois os alunos apresentam dificuldades em relacionar o modelo de Bohr com o que é visualizado no teste da chama.

A experimentação quando discutida nos grupos de formação de professores possibilita a construção de um olhar crítico e questionador, com a intenção de que o aluno produza conhecimento e consiga unir os conceitos que aprendeu em sala de aula com o contexto em que vive. 

Link de acesso ao arquivo completo:
https://drive.google.com/file/d/0B3dgJErY8l3BWk5KVGRvZ0lSWnM/view?usp=sharing




4) Experiências de ensino e aprendizagem: uma reflexão sobre inclusão e acessibilidade na Química

Autores*: Maicon F. Garcia; Monize M. Neves; Aline M. Dorneles (Orientadora)

IntroduçãoDificilmente a discussão a respeito da inclusão e acessibilidade é realizada nos cursos de licenciatura. Destacamos a importância do licenciando durante sua formação pensar ou mesmo ter uma experiência sobre o tema inclusão de alunos com deficiência na sala de aula. Destacamos como positivo a obrigatoriedade da disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) nos cursos de licenciatura a partir do decreto 5626/05. Porém fica a dúvida: o que faríamos se fossemos lecionar em uma turma em que há presença de estudantes com deficiente visual? Com certeza este seria um grande desafio, pois os professores não estão “preparados”, porém sabemos que uma disciplina não “prepara”, mas favorece o conhecimento e a discussão a respeito da inclusão e o ensino da Química. [...]

ConclusãoPortanto, acreditamos que tendo um conhecimento maior sobre o assunto estaremos mais preparados para algum dia poder lecionar para um aluno que possua alguma deficiência, já que tudo é questão de certo conhecimento e experiência para incluir esse aluno aos demais da turma, e ao mesmo tempo saber explorar suas habilidades individuais, fazendo com que sua deficiência não seja um incomodo. Quanto ao modelo realizado por nós aprendemos que o material utilizado poderia ser mais bem trabalhado, pois com a fala da convidada ficou claro o cuidado na hora da escolha do material a ser utilizado, tirando muito aprendizado para a formação docente e para criar um espaço de inclusão e acessibilidade sempre que possível.

Link de acesso ao arquivo completo:https://drive.google.com/file/d/0B3dgJErY8l3BdGR0cnNWQThvY1k/view?usp=sharing



5) ESTUDO COGNITIVO NA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA

Autores*: CÍNTIA DOMINGUES TUSNSKI; ALINE MACHADO DORNELES (Orientadora)

ResumoO cérebro é responsável pela nossa aprendizagem fazendo uso de funções cognitivas, sendo essas, características condicionais na construção do conhecimento. Partindo dessa análise reflexiva, apresentam-se o estudo da experimentação na formação de professores de química relacionando algumas funções cognitivas como fatores inerentes no processo de ensino e aprendizagem da química. Centra-se a discussão a respeito da importância dos estudos da neurociência no desenvolvimento da experimentação e a relação com as funções cognitivas, principalmente, o papel da linguagem no ensino de química.

Conclusão
Assim acreditamos que a experimentação possibilita o registro das aprendizagens dos conceitos químicos presentes no fenômeno investigado. Envolvendo memórias visuais e auditivas através das funções cognitivas avaliadas neste trabalho, que podemos assim afirmar sendo de grande importância na aplicação e compreensão do experimento. 

Link de acesso ao arquivo completo:https://drive.google.com/file/d/0B3dgJErY8l3BMkNMZ0gwdVlpN1U/view?usp=sharing


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